No clima os botecos, comidinha de empório ganha espaço

O palmito do pastel: o molho salgado e especial com alcaparras; as azeitonas espalhadas por todo o tio de saladas e porções. Os acepipes de boteco estão cada vez mais requisitados nos cardápios diversos, ainda mais quando estamos em tempo de competição nacional no Comida di Buteco.
O palmito é um dos queridinhos das mesas em todas as formas, principalmente nas saladas e nos pasteizinhos de todos os tipos. Nos entrepostos e comércios especializados, as formas raladas, fatiadas e desfiadas são as campeãs dos atacados.
O palmito pupunha é o mais presente no mercado e o mais sustentável, pois, ao contrário dos outros tipos de palmitos, ele possibilita o plantio e replantio em um curto período de tempo e a palmeira não morre ao ser cortada.
Tem sabor suave, é fibroso com miolo macio e possui baixo teor calórico. Geralmente não escurece,
pois não possui antioxidantes, ou seja, é ideal para saladas e pratos nos quais o palmito é servido cru.
O palmito juçara é natural da Mata Atlântica e costuma ser mais vistoso e carnudo, se comparado aos outros tipos de palmito.
No entanto, essa é uma espécie ameaçada de extinção, devido à extração massiva ilegal. Na produção, aproveita-se somente 10% da palmeira.
O palmito extraído da palmeira real é menos comum, no entanto, oferece um produto de textura macia, cor branca e sabor brando e delicado, entre o doce e o amargo.
Em relação às alcaparras, a tendência para 2023 é o molho misturado com alho, uma iguaria que vai muito bem com saladas e alguns tipos de carnes e peixes como o salmão. Além de ser aplicada, é claro, em receitas com carpaccio. É um alimento ótimo para o cérebro e para o coração, segundo médicos e nutricionistas.
Já as azeitonas são clássicas em diversas receitas de saladas e pratos com carne. Possuem uma grande quantidade e vitaminas, sais minerais e antioxidantes que contribuem para o bom funcionamento do organismo. Auxiliam também no fortalecimento do sistema imunológico.
Sua disseminação em vendas a granel, seja inteira, fatiada ou descaroçada-recheada, ampliou a variedade consumida e oferecida nos bares pelo Brasil.
A recheada com pimentão ganhou a preferência do consumidor em supermercados, atacados e empórios em sua variação industrializada, mas é possível encontrá-la com aliche, como em bares da s=zona sul de São Paulo – notadamente o sexagenário Bar do Luiz Nozoie.
As azeitonas pretas, por sua vez em sua variedade chilena, está presente em pratos com carne bovina, de aves nobres nas ceias de natal e nas saladas com verduras mais escuras, além de adornar pratos de porções de frios e queijos sortidos mais sofisticados.