Curiosidade e exotismo colocam o pepperoni no ‘alto’ da prateleira

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A pandemia de covid-19 ajudou a elevar as vendas e o consumo de vinhos, e tal movimento também se verificou na área de alimentos embutidos, em especial nos produtos de carne curada em estilo italiano – em especial, os vários tipos de salames.
No Brasil, o queridinho dos últimos tempos é o salame tipo pepperoni, que chegou há tempos nas pizzas paulistanas, mas que foi ganhando espaço em outras áreas da culinária brasileira, como na baixa gastronomia, aquela dos botecos.Pepperoni é uma variedade ítalo-americana apimentada do salame seco, feita de carne de porco e bovina, incluindo algumas vezes toucinho.
O processo de produção tem como tempero principal a páprica e etapas de fermentação e cozimento gradual do produto. Na maioria das vezes, é feito à base de carne bovina, suína e de frango.
O crescimento das vendas dessas carnes no varejo acelerou com a mudança de comportamento do consumidor durante a pandemia. Nos Estados Unidos, em 2021, as vendas de carnes de tipo italiano cresceram 21% em relação ao ano anterior – o volume de vendas subiu 13%, sempre em relação ao ano anterior.
Analistas de mercado brasileiros creem que o desempenho no Brasil foi semelhante ao do mercado americano. E qual seria a razão de uma suposta predileção brasileira pelo pepperoni?
Donos de pizzarias e críticos gastronômicos acreditam que o exotismo do produto ajuda a estimular a curiosidade do consumidor, algo que ocorreu como o presunto cru e o presunto tipo Parma nos anos 90.
É um salame saboroso, apesar de forte, e que harmoniza com vários tipos de queijo e vinho. Na comida de boteco, é utilizado para compor tábuas de frios e, eve eventualmente, vários tipos de canapés.